INSCRIÇÕES: Ateliê de Tradução e Criação “Verso vivo: introdução ao verso livre e ao verso fixo de Shakespeare a Criolo”

Postado por admin em 27/ago/2019 - Sem Comentários

O Núcleo de Tradução e Criação convida para o encontro de setembro do Perdidos & Achados – Ateliê de Tradução e Criação. Vai ser na terça-feira 03/09, das 14h30 às 17h30, na sala 409 do Bloco C, Campus Gragoatá. Neste dia, Matheus Guménin Barreto, poeta, tradutor e doutorando pela USP, ministrará a oficina “Verso vivo: introdução ao verso livre e ao verso fixo de Shakespeare a Criolo”.

Inscrições pelo formulário: https://forms.gle/TqEwgtsLcxBh9jSy6

Damos certificados de horas para as atividades complementares.

Resumo: Na oficina “Verso vivo: introdução ao verso livre e ao verso fixo de Shakespeare a Criolo” o grupo entrará em contato (muito brevemente) com a riqueza de movimento e de som da versificação tal qual praticada nos países de língua portuguesa, espanhola, francesa, alemã, inglesa e chinesa; além de se familiarizar com o caminho que o verso de cada língua trilhou através dos séculos e das sucessivas convenções poéticas.

Leremos em sala textos de W. H. Auden, Bachmann, Cecília Meireles, Conceição Evaristo, Drummond, Dryden, Goethe, Li Bai (李白), Mistral, Shakespeare, T. S. Eliot e Paul Valéry, mas também de rappers como Criolo e EPMD.

O objetivo da oficina é ajudar o grupo a lançar um olhar novo sobre a versificação, tratando-a como matéria viva, movente, e não como assunto empoeirado. Por esse motivo trabalharemos sempre do verso à teorização (e nunca o contrário), lendo trechos dos autores acima citados para reconstruir, em sala, uma parte da história do verso. Para melhor compreensão das estruturas versificatórias, leremos os textos nas línguas originais – porém sempre com o apoio de uma ou mais traduções, já que não é necessário no curso o conhecimento de línguas estrangeiras.

Justificativa: Através do estudo de versificação o leitor se torna mais atento às nuances estruturais do poema que tem diante de si, esteja ele em verso fixo ou livre. Talvez justamente a leitura do verso livre seja a mais favorecida pelo estudo de versificação, pois só assim as rupturas e experimentações empreendidas por seus autores são percebidas e experienciadas em profundidade pelo leitor. Justifica-se também a oficina por dessacralizar a poesia canônica ao propor leituras paralelas de artistas como Shakespeare e Criolo.

Mini-biografia de Matheus Guménin Barreto (1992) é poeta e tradutor mato-grossense. É autor dos livros de poemas “A máquina de carregar nadas” (7Letras, 2017) e “Poemas em torno do chão & Primeiros poemas” (Carlini & Caniato, 2018). Doutorando da Universidade de São Paulo (USP) na área de Língua e Literatura Alemãs – subárea tradução -, estudou também na Universidade de Heidelberg (Alemanha). Encontram-se textos seus no Brasil, na Espanha e em Portugal (Revista Cult, Escamandro, plaquete “Vozes, Versos”, Palavra Comum, Enfermaria 6, Revista Escriva [PUC-RS], Revista Magma [USP], Revista Opiniães [USP], A Bacana, Diário de Cuiabá; entre outros), e integrou o Printemps Littéraire Brésilien 2018 na França e na Bélgica a convite da Universidade Sorbonne. Publicou em periódicos ou em livros traduções de Bertolt Brecht, Erich Kästner, Ingeborg Bachmann, Johannes Bobrowski, Nelly Sachs, Paul Celan, Peter Waterhouse e outros.

Translate »
Skip to content